quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Mentiras sinceras me interessam!

Naquela noite era eu e um punhado de lembranças.
Algumas me assustavam, outras me faziam sorrir. Todas porém eram lembranças e fazem parte do meu passado. E o passado é um tempo que sempre me interessou, cativou, prendeu.
Já do futuro tenho medo!
E gasto o meu presente falando e ouvindo mentiras, sinceras que é o tipo que me interessa. Porque a realidade é tão besta e a fantasia tão mais legal!
O verde do campo dos meus sonhos é bem mais verde que qualquer verde que eu já tenha visto. Igual são os meus amores e amigos.
Igual também sou eu idealizado por você...
A realidade me chama e ela se chama trabalho.
Adiós

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Um carnaval sem o meu Recife!




Tente imaginar algo que você passa o ano inteiro esperando...

Hoje eu não sou um pouquinho infeliz como de costume, estou de fato é muuuuuuuuuuuuito puto!

Paixões não se explicam e por isso são tão contestáveis. Eles tem a deles e eu é claro tenho as minhas.

Vitimado por uma guerra de egos e poder, mal interpretado na minha pró-atividade fiquei no prejuízo, me levaram o carnaval e 2010 pra mim vai ser assim: Incompleto, faltando um pedaço, um pedação a bem da verdade.

Sou folião, frequentador de troças e seguidor de blocos. Amo o colorido da minha cidade nessa época e sou capaz de ouvir vassourinhas todas as bilhões de vezes que for executada sem enjoar. De dia nas Olindas e a noite no Recife sorvo e sorvido, sirvo e servido de alegrias incontestes e do inevitável choro que vem junto com a quarta-feira.

E os amigos e amores? são quatro dias que valem uma vida. São histórias que nunca serão repetidas. E memórias, memórias que nunca deixam a folia acabar.

Eles pensam que venceram, acham que me fuderam. Mas, de fato eles me mataram, se não por completo, bastante da alma que de ilusão rego, mês após mês até o carnaval chegar.

Das várias ignorâncias que existe sobre a terra a que mais me amedronta é aquela que tolhe os sonhos, o imaginário, a leveza, a arte, a felicidade, as cores e tudo aquilo que é da alma, da emoção. A essa chamo de tirania.

"Minha carne é de carnaval, o meu coração é igual!"

Recife meu amor, tão perto e tão longe estou...