Estou aqui no Recife de malinhas prontas pra voltar pra Noronha, metade de mim filiz e a outra metade; Também!
Porque eu fiz uma viagem de revelações e surpresas, algumas boas outras nem tanto. O que importa porém é que foi uma viagem que valeu pra autenticar as minhas decisões e reafirmar os meus muitos amores.
Sampa estava caótica com um transito apavorante e uma certa tristeza pairava no ar. Isso me pegou de cheio assim que desci no aeroporto.
É incrível a força que tem a tristeza quando vem!
Mas, logo lembrei porque estava ali e tudo foi ficando legal, bacaninha como diz o meu amigo Ronald Capoeira.
Revi pessoas muito queridas e passei na casa de outras que não consegui encontrar. E aqui nesse peito já repleto de sentimentos nasceu mais um e esse vai ser difícil de apagar.
Não que apagar eu quisesse ou pra ser moderno deletar. Eu quero mesmo é regar esse danado, vê-lo crescer, aflorar.
Se a tristeza não combina com o meu rosto e o riso frouxo, falso parece estar, acendi uma luzinha na varanda que é pra confundir, não pra iluminar!
Esse texto é de amor sim, e falo meio por parábolas porque assim pelo amor sempre fui tratado. Nada é claro ou evidente, tenho que deixar de ser demente e os sinais interpretar.
Eu acordei com você do meu lado. Costa com costa e um arrepio percorreu a minha espinha dorsal.
Eu acordei com você do meu lado. Costa com costa e um arrepio percorreu a minha espinha dorsal.
E como é época de chuva, uma tempestade de perguntas desabou em minha cabeça inundando meus pensamentos.
E aqui ainda boio em busca de um barco ou algo que me possa salvar. Um pouco acima do meu alcance só vejo a ponte. A ponte da saudade!