sábado, 3 de novembro de 2012
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Brotando flores no lixão!
Vinha vivendo feito um monte de gente vem vivendo. Um lance meio árido life. Sem cor, sem cheiro, sem emoção.
E desse quadro cinza lhes confesso, não esperava muita coisa.
Sabia que ia aparecer um monte de contas, alguns problemas no trabalho e que eu iria até sorrir, mas, felicidade real verdadeira eu não sentia.
Mas segui seguindo, cada passo foi dado despretenciosamente, já o destino onde esses passos me trouxeram foi surpreendente.
Era um bar e eu tragava um drinque de aguardente. A noite pra variar super quente.
Uma brisa de leve tocava nucas, mexia com os cabelos, levantava saias.
No meio de toda aquela gente se destacou um belo par de olhos ambar, tristes.
Feitiço lançado e eu ali já enfeitiçado.
Tomado de uma coragem incomum fui ao seu encontro. Discurso enferrujado, inseguro e maltrapilho era certa a minha derrota.
Mas, o amor é excelente. E o foi comigo.
Tenho aprendido muito sobre mim, sobre ti, sobre tudo e sobre todos.
Seu olhar melhorando o meu. Seu cheiro perfumando o meu mundo.
Uma explosão de cores, sabores e emoções foi reestabelecida.
Uma força supra brotou de um terreno infértil.
Obrigado meu amor,
Você fez no meu lixão nascer uma flor.
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Dendê
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Longe da medíocridade!
sábado, 20 de agosto de 2011
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Sem palavras!
sábado, 23 de julho de 2011
Busy!
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Quase Nada!
Da penteadeira, do pente nem da mão que o manipulou.
Do cabelo que o pente penteou.
Do riso refletido no espelho,
Quando viu o penteado do cabelo vermelho.
Nem a tinta, nem pincel, foi pros ares todo o bordel.
Batons carmesins, espartilhos, plumas, luvas, cigarrilhas.
Perucas, chapéus e presilhas.
Uma chuva de adornos, cheirando forte e de estranhos contornos.
Tampas de privada, colchões king size, cortinas de seda javanesa.
Um grande buraco no chão,
E um outro igualmente grandão no coração de quem escapou da explosão.
Quase nada restou, na verdade só lembranças.
Lembranças das gargalhadas de Odete.
Do rosto bem desenhado da estudante de direito.
Do falar meio sem jeito de Rosalina, Rosa menina.
Do corpo da Bombom, como era bom, como era bom!
Dizem que foi o bujão de gás,
Outros falam que foi o ciúme do Tomás.
Não sei ao certo o que foi não,
Só sei que retirou daqui do chão,
O castelo que realizava sonhos,
As moças que ao mesmo preço atendiam Sr. Barão e os Tonhos.
O cabaré da rua da Aurora voou pelos ares do Recife.
Deixando pra traz suas histórias.
Doces memórias,
Suzes, Ritas, Saletes e Auroras.
Recebam flores in memorian,
Tragos de um rum ardente desce por nossas enviuvadas goelas.
Lágrimas de machinhos traídos despencam do nosso olhar perdido.
Somos pálidos donos de casa sem a diversão que nos consolava.
Choramos as nossas putas em desesperos e berros, bebedeira e agonia.
Maldito bujão de gás ou esse bosta desse Tomás!
Onde iremos cheirar pescoços vadios?
Gozar em lençóis tão macios?
Não existe mais escape.
Nem Filó roçando no mastro, num misto de número circense e provocação parisiense.
Mais rum cortante, lágrima que rola constante.
Fossa profunda porque pelos ares estão,
Toda a nossa diversão.
Fragmentadas voam as xoxotas que embalaram as nossas madrugadas.
Nunca mais seremos os mesmos.
Nunca mais nada será nada!