
Se pondero, exulto.
Se exulto, vacilo.
Se vacilo, me calo.
Quando calado não digo.
Sem dizer, não transmito.
Quando omito, fico oco.
Assim, só sai o que eu quero.
Ou será o que eu não quero?
Do que tenho medo?
Da crítica avassaladora?
Da tesoura que poda?
Das conseqüências?
Tenho medo da sagacidade...
Da impiedade das interpretações...
De interromper a paz que tenho agora!
Paz que tenho agora?
Paz? Tenho? Agora?
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