quarta-feira, 28 de abril de 2010

Musica ruim, cerveja quente e bagaceira!

Musica ruim é insuportável.
Cerveja quente, intragável.
E bagaceira, assusta.
É engraçado como essas coisas sozinhas causam furor, indignação e repúdio por parte da maioria. Mas, experimente juntar as três. Jogue ainda um pouco de sacanagem e retire qualquer resquício de pudor e você terá uma festa e tanto.
Aqui na ilha (Noronha) tem umas duas baladas bem do tipo: pra inglês ver! aquelas coisas fabricadas sem muita emoção, mas, que servem pra galera se pegar e dar uns beijos.
Me serviu na primeira e na segunda vez, depois disso não me serve mais.
Mas, ao contrário do que muita gente pensa a ilha tem vida própria e em alguns cantinhos obscuros e ermos rola um brega rasgado e uma filicidade pra lá de contagiante.
Sou frequentador/defensor e entusiasta do Bar da Dice (assim mesmo sem o R) a verdade levada a sério.
Lá música ruim, cerveja quente e bagaceira é a mistura mais que perfeita pra um povo que rala a semana inteira e que no sábado a noite esquece toda essa chatice da vida, se transformando num público animado, vigoroso, disposto, colorido, muito bebado e alucinado/alucinante.
Lá não tem faixa etária, opção sexual, cor, posição social, mas tem muita posição sexual, sexo e exposição!
Lá toca Wando, Magal e o DJ de maior sucesso que pinta por lá é um carinha (esqueci o nome dele) lá de Nova dez (nova descoberta um bairro muito pobre do meu Recife querido).
A sensualidade pipoca em forma de corpos ardentes na pista da Dice e o melhor, ela, a Dice existe em carne e osso e despacha (atende) no balcãozinho do bar até as 8,9,10 ou meio dia do domingo.
O som lá é alto, a mistura dos perfumes entorpece, o colorido daquelas roupas todas confunde e tudo isso junto é uma cachaça que vicia enquanto diverte a mente de gente como eu que passei toda uma vida evitando as manifestações mais auntênticas desse povo tão querido que é o povo brasileiro.
Quando você vier a Noronha, reserve seu sábado a noite e passe na Dice. Certamente por lá mesmo você irá ficar. E não vá só. Me chame, caso isso não aconteça, a gente se encontra por lá.
Viva Dice Bar um lugar onde a verdade é levada a sério!

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