Das tantas noites mal dormidas,
Dos rios de suor que transbordei,
Das batalhas que lutei,
As que ganhei e as que perdi.
Do vinho que tornou tudo suportável,
Das estradas percorridas em vão,
Da falta de fé e do excesso de pão,
Das cordilheiras, corredeiras e do pó,
Sou só eu, só eu, só.
Das multidões que me serviram de refúgio,
Dos grãos de areia, da praia de Candeias,
De mais acima e um pouco mais além.
Do norte ao sul, no leste, no oeste e no faroeste.
De onde for,
De onde vier.
Bate-me, abate-me!
Dos passos que me trouxeram até aqui.
Dos meus delírios em profusão.
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Um comentário:
meu caro!
estou voltando às atividades no blog.
tempão que não andava por essas ruas.
um abraço!
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