Eu tenho a memória muito fraca, por isso escrevo. Escrevo pra ler e reler depois, lembrando das coisas, pessoas e lugares.
Quando a fotografia ainda era analógica eu fiz curso de foto, comprei uma Rebel, me meti no estúdio do meu amigo André Moura pra ser seu assistente, cliquei Sampa em dias de chuva, cliquei as estradas que nos tiravam e nos levavam pro seu denso caldo, varei calçadões com seus skatistas. Diminui a luz, aumentei o ISO, obturador, diafragma...
Daí veio a digitalização e eu dino (dinossauro) que sou resisti burramente aos avanços inevitavéis da tecnologia.
Larguei a fotografia. E amarelou meu portfolio... Mofou todo o meu equipamento. Embaçou geral o meu olhar.
Alguns (muitos) anos depois, fui presenteado pelo meu amigo Daniel Villaça com uma Canon 10D a primeira máquina digital da Canon. E tudo o que aconteceu depois disso foi magia pura.
E eu ela estávamos congelados. Esperando um pelo outro.
E o meu olhar embaçado, desembaçou!
E como se fosse um castigo é ela que está comigo, a mesma que no passado me afastou.
Tou feito menino besta com brinquedo novo. Eita como é bom ver a vida pelo angulo de uma camera!
E escrever agora não me basta. Fotografar é preciso!
Diga Xiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiissssssssssssssss!
Um comentário:
Também curto fotografar. Apesar de ser um razoável entendedor de porra nenhuma, gosto bastante. Coloca umas ae no próximo post.
Postar um comentário