segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Nem seco, nem molhado!

Sábado fez frio, choveu um pouco, mas, mesmo assim eu lavei roupa, li boa parte do meu livro: A Catedral do mar e ouvi muita música e entre essas músicas estavam eles: Secos e Molhados.
Essa foi uma dessas bandas de carreira meteóricas que creptou na fogueira das vaidades de seus componentes e que não passou do segundo disco.
E percebo como é dificil que gênios convivam juntos por muito tempo. O que me leva a ponderar que na receita do sucesso tem uma boa dose de apatia, falta de iniciativa e um pouco de tolice, ou muito sei lá!

Abaixo transcrevo a letra de: Sangue Latino

Jurei mentiras
e sigo sozinho.
Assumo os pecados.
Os ventos do norte
não movem moinhos.
E o que me resta
é só um gemido.
Minha vida, meus mortos
meus caminhos tortos.
meu sangue latino,
minha alma cativa.
Rompi tratados,
traí os ritos.
quebrei a lança
lancei no espaço.
um grito, um desabafo.
E o que me importa
é não estar vencido.
A letra é de João Ricardo e a interpretação é do Ney Matogrosso, além deles a banda contava com a genialidade de Gerson Conrad.
A coisa não demorou pra dar problema e a gente se pergunta:
Por que é preciso ser assim assado?

Um comentário:

Jean disse...

heheh boa pergunta essa última.
Sou muuito fan de secos e molhados. É uma das minhas bandas preferidas.
E essa letra é... dá inveja por eu não ter escrito heheh
abração