Acontece que eu realmente não gosto quando as pessoas ficam me falando demais de um assunto como se aquilo fosse o "puro creme do milho verde", tendeu?!
E com a Elis não foi diferente... Eu cresci ouvindo que ela era única, que não tinha pra ninguém, fera merrrmo! E o que o trouxa aqui fez? Não deu a mínima pra Elis Regina.
Mas, ainda bem que o tempo se encarregou de me levar a um inevitável encontro com ela e depois disso passei é claro a engrossar o couro.
Mas, não é só isso, Elis não se entende a primeira vista. Você precisa investir, em tempo, em ouvido, em ousadia, em sofisticação e em vida.
Elis cantava e sorria com raiva, mas, não era uma raiva banal. É como se a cada novo dia e a cada novo show e a cada nova canção ela tivesse que se re-afirmar, se re-inventar!
E sábado eu arrumei o meu cantinho ouvindo Elis e seus conselhos:
" O vento que venta aqui é o mesmo que venta lá e volta pro mandingueiro a mandinga de quem mandingar... quaquaraquaquá quem riu? quaquaraquaquá fui eu!"
Eu ri de mim quando a ignorava. Eu ri de felicidade quando a descobri!
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Um comentário:
Ate eu ri aki amigow..
"volta pro mandingueiro"
saudades
me esqueceu mesmo nhe?
te amo'h
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