Olhei pela janela que dá na praça sem nome e vi uma joaninha. Ela estava ali parada no lugar onde sempre ficam os gafanhotos. Era domingo a tarde e o tempo tinha virado, fazia frio e uma densa camada de neblina cobria até onde eu avistava da cidade sem alma.
Eu havia me ocupado até então de ler um bom livro: A Cabana de Willian P. Young, aliás recomendo até a última linha, livrinho poderoso. Tu vai ler ele em um fim de semana, mas, será um fim de semana que valerá muito a pena. Além disso fiz comida, lavei roupa e brinquei com o meu cachorro, um hibrído de rotweiller com vira-latas de nome Carmen Maura. Ele é um doce cãozinho de aproximadamente seis meses que já chegou dominando todos os espaços da casa e do meu coração e tem uma história curiosa. Ele apareceu no meu quintal assim sem mais nem menos. No começo achei que fosse fêmea daí o nome de Carmen Maura, mudou o sexo, mas, não mudou o nome e quer saber? ele não tá nem ai em ter nome de garota.
Olhei pra joaninha de novo, olhei pro Carmen de novo e senti uma ponta de inveja. Eles não sabem da crise mundial, não tem metas de vendas pra bater, nem continência pra bater, nem vontade de bater em ninguém. E quer saber o melhor? eles não sabem que hoje é segunda-feira...
Boa semana!
2 comentários:
que animal voce queria ser pra fugir desses problemas???
Assim como não nos importamos se o cachorro pensa que nosso nome seja Bete Carvalho ou Antônio Bezerra. hehehe
MUITO bom!
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