Trecho da Música Dos Colores de Jorge Drexler
Tenho certeza que quando aquele cientista maluco começou a juntar os pedaços de gente que jaz, tal qual o açougueiro faz com as partes de um porco pra criar o Frankenstein ele imaginava estar criando algo de profunda beleza, sabedoria, engenhosidade e tudo o mais nessa linha de pensamento.
E não é assim que a gente sempre faz na vida?
Começa os projetos cheios de planos e ambições saudáveis, apostando alto nos resultados nobres das nossas ações e invenções, pensando sempre como nos é de costume que depende só e exclusivamente da gente e como estamos transbordando de boas intenções... Vai dar tudo certo, sem erro, é "nóis"!
E logo teremos mais um Frankenstein na praça. Os meus tem apelidos, geralmente no diminutivo que é pra atenuar as "merdinhas" que eu faço.
É tanto projeto falido, plano inacabado, boas intenções que deram errado que me espanta ainda ter ideias e esperanças que me acompanhem.
Hoje ecoa no meu cabeção de cientista lunático, sábios versos de uma canção que elucida meus inventos e intentos:
"Nuestra primera intencíon
Era hacerlo em colores:
Una acuarela que hablara
De nuestros amores.
...
Pero ustedes saben, señores,
Muy bien cómo es esto;
No nos falló la intención,
Pero sí el presupuesto...
En blanco y negro,
Quedó en blanco y negro...
Nenhum comentário:
Postar um comentário