segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Propriedade pública!


No imenso tabuleiro da vida o amor próprio é só mais uma peça que a gente faz uso dela quando precisa reafirmar que é necessário se manter no controle, quando a água bate na bunda, quando as coisas não estão acontecendo conforme o esperado.
Pra alguém que passa muito tempo fazendo uso dessa ferramenta a fatura pode ser uma existência de muito amor próprio e migalhas do amor compartilhado.
Confesso-lhes que abusei do uso do amor próprio e hoje me emociona mais jogar uma roleta russa do negócio interplanetário que virou o amor.
Arriscado? Burrice? Estupidez? Tudo isso junto e mais um bocado de insensatez? Que seja! É um risco consciente e nada calculado.
Eu afrouxei todos os nós, desci as cortinas, me despi. E não me arrependo, hoje o que sinto é uma liberdade inebriante, puro êxtase, estou muito bem de guarda abaixada.
Sim, às vezes titubeio e tenho as minhas duvidas, sim continuo sendo aquele turrão minimalista, sim continuo um humano limitado. Só que agora eu acredito que nobre é ter certas peças poder usá-las, mas, não usá-las.
Vulnerabilidade veio com tudo pro meu dicionário. E agora sou assim, uma presa fácil pra tudo que é voraz. Onde isso tudo vai dá? Sei lá, isso também não importa nada, o que importa merrrrmo é a viagem e as descobertas que ela nos proporciona. É infalível, toda vez que me perco me aborreço muito, mas, sempre conheço alguém interessante no caminho e esse alguém muitas vezes são facetas de mim mesmo.
Sou um peregrino que caminha em encontro a mim mesmo. O mundo não é feito de coisas só pra cima e as vezes quando esquecemos da gente o maior beneficiado é a gente mesmo.

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