Meus olhos grudados no fim da estrada, no porto ou no aeroporto.
Ou em qualquer outro lugar de onde tu possa chegar.
São longas as horas da espera, tão longas que desespera.
E eu já falei antes aqui que esperar não é meu forte.
Sempre olho para o sul e o objeto segue pro norte.
Não que eu seja um eterno azarão, um cara sem sorte.
É a vida que escolheste, sem raízes, que só enxerga as placas de volte sempre.
Eu já fui assim um dia.
E me lembro com saudade do tempo que eu brincava de peregrino.
É sem dúvida uma bela forma de se gastar os dias aqui nesse planeta.
Pra mim foi inevitável o encontro com o sistema que resultou no que hoje sou.
E o que hoje sou?
Alguém que sempre espera o que não vem!
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