quinta-feira, 29 de maio de 2008
Melhor ler um livro!
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Fim de mês!
Tarja Preta!
Um remédio tarja preta,
Preta plus, pra fazer jus,
A quem quase jaz.
Jaz de amor,
Jaz de carinho,
Jaz de denguinho,
Jazz de rancor.
Ande logo seu balconista,
Pode ser em forma liquida,
Drágeas vai bem, também.
Algo em cápsulas de duas cores,
Algo pras dores, dos muitos amores.
Não me olhe desse jeito,
Pois sinto uma dor no meu peito,
Xarope eu preciso tomar.
Melagrião e chimarrão,
Assim essa tosse vai parar.
Me dê ai seu balconista,
Uma karateca faixa preta,
Preta plus, pra trazer luz,
A quem quase jaz.
Jaz de amor,
Jaz de carinho,
Jaz de denguinho,
Jazz de rancor.
Ah, por favor, traz um lenço e um copo,
Se for com uísque eu topo.
terça-feira, 27 de maio de 2008
Bandidos Hi-Tech!!!
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Mas, Donna?!
Corpo estranho.
Amizade!
domingo, 25 de maio de 2008
Boa noite!
Seu colchão de ladrilho,
Seu calmante de cana-de-açúcar,
Sua grife sem etiquetas.
Sua vida sem boas maneiras,
Seus sonhos destruídos,
Sem higiene básica,
Sem bilhete único,
Sem um destino,
Qualquer calçada é um porto.
Boa noite,
Você que não tem mais nome,
Nem de onde saciar sua fome.
Você que não faz mais sexo,
Que vagueia por ai sem nexo.
Que se ampara nas marquises,
E ainda assim sorriem felizes.
Boa noite!
O que não quer calar!!!
sexta-feira, 23 de maio de 2008
Vista pro asfalto!
Aqui no morro, o samba é a diversão,
O RAP é a expressão e os tiros mais uma forma de comunicação.
Aqui no meu morro, aviãozinho pode ser o Joãozinho,
X9 pode ser meu vizinho.
E o produto interno bruto, é realmente brutal.
Daqui de cima a paisagem do asfalto é que assusta,
É mala preta, mensalão, corrupção.
Essa mistura faz parecer que o dono da boca aqui do morro é realmente aquele cara que cresceu comigo e nada mais.
No céu daqui do morro, um pipa pode não ser apenas um pipa.
Uma criança certamente sabe mais do que deveria,
E a lei é bem mais rápida que a do asfalto.
E nessa terra alheia e desamparada,
Onde a população assusta e é assustada.
Resistem heróis anônimos,
E bandidos famosos.
A história da minha comunidade é escrita todo dia,
Com sangue, suor e alegria.
E raros momentos de prazer,
Assim sendo te digo:
Prazer em conhecer!
Ele é durão!!!
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Visões.
terça-feira, 20 de maio de 2008
Dica!
segunda-feira, 19 de maio de 2008
domingo, 18 de maio de 2008
sábado, 17 de maio de 2008
Minha Cidade!!
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Fronteiras
Quem delimitou o mundo?
O que é essa saudade que eu sinto?
De onde vem essa falta?
Do que é essa falta?
Só lembro que eu quando eu era criança,
As fronteiras de minha cidade eram insuficientes,
Seus muros não me contiveram.
Eu precisava transbordar mundo á fora,
Transgredir algumas regras, me libertar.
Hoje só sei que a imensidão desse mundo me assusta,
Me atravessa, me ameaça.
Me espalhei tanto a ponto de me perder em pedaços,
Não consigo mais me juntar e me sentir um.
Ser imigrante me cansa,
Ser de lá ou ser de cá me confunde.
Nomes, ruas e cidades se misturam nesse eclético caldeirão,
E surto, dispiroco daí choro.
Às vezes o choro é baixinho, quase silencioso,
Outras vezes são urros pedindo explicito socorro.
De que outro modo a vida seria mais fácil?
E se fosse fácil, será que seria interessante?
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Avesso!
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Emocionante!!!
Escravo da Bondade!
terça-feira, 13 de maio de 2008
Folha seca!
Dançando ao vento,
Sujando calçadas,
Sem raiz,
É sempre outono,
Aqui, ali e acolá...
Não conto com a chuva,
Dependo do vento pra me levar.
Você esperava que eu fosse árvore,
Porque queria se orgulhar dos meus frutos.
Mas sou:
Folha seca,
Dançando ao vento,
Sujando calçadas,
Sem raiz,
É sempre outono,
Aqui, ali e acolá...
Terreno Baldio!
- Conscientize a população dos riscos.
- Vá até os comerciantes do bairro e peça: pás, botas, luvas e mudas.
2º) Junte um grupo de garotos voluntários pra limpar o terreno
3º)Junte um grupo de senhoras dispostas a fazer daquele lugar um jardim/horta
Culpa...
Desconstruindo-se!
Além é claro de assistir a morte da culpa. Se você é um adolescente e está lendo isso aqui, provavelmente nem sabia que a culpa existiu né verdade?!
Agora se você é da minha geração experimente assistir a morte da culpa e descubra o quanto isso é perturbador...
A segunda temporada acabou, dei uma fuçada lá no site oficial e segundo meu reles inglês, vai rolar uma terceira só que com novos personagens. Todos os atores são de primeira linha, a molecada manda muito bem. Segue o link pra você baixar essa e outras séries bacanas: http://www.seriesbr.net/2007/10/skins.html
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Não vou me adaptar!
Uma amiga me disse que dá pra aceitar esse jogo sem deixar de ser original, porque o mundo é assim e vamos fazer o quê? Sim, eu sei que o mundo é assim, só quero de alguma forma deixar bem claro que eu não concordo!
A hipocrisia é uma seta enorme apontando o quanto ainda temos pra evoluir.
Mainha!!!
Calçou seu primeiro chinelo aos oito anos de idade.
Depois ela foi se transformando, se renovando, aprendendo,
E sempre ensinando.
Nunca abandonou a simplicidade e a doçura do campo.
Nunca se envaideceu com as riquezas e promessas da cidade,
Nunca desanimou, nunca desistiu.
Sempre guerreira, sempre jovem, sempre companheira.
Eu seria tão menos sem ela,
E sinto que poderia ser ainda mais se a ouvisse sempre.
Amo ouvir sua vozinha calma embalada pelas ondas da praia de Piedade,
Sua calma, paciência e quietude.
Ontem liguei pra ela e mais uma vez ela estava se superando.
Lutava bravamente com o seu presente esse troço ai da foto acima.
È a camponesa expandindo seus conhecimentos aos 69 anos.
Mãe, mamãe, mainha, mama, mon = amor!!!!
sábado, 10 de maio de 2008
Cassino Royale - 000
sexta-feira, 9 de maio de 2008
Perecível...
Óculos Escuros!!!
Sofro porque sou vampiro e não consigo ir a praia,
Porque não consigo fazer a minha barba olhando no espelho,
Porque minha vizinha refoga um delicioso alho pra fazer o arroz,
Porque só durmo de bruços com medo da estaca,
Sofro porque ser quase eterno custa muito caro,
Porque não agüento mais fazer tanta mudança,
Porque acabo desejando o pescoço de quem está sempre bem próximo a mim.
Porque minha cama é um caixão,
E porque não sou famoso igual ao conde.
Fora que morro de medo de chupar alguém com HIV.
5:30
Esquina 40
É a fogueira dos meus sonhos,
Que crepita na esquina 40.
Tudo pra mim hoje, não passa de um punhado de lembranças,
E lágrimas me tomam encharcando a visão,
Nem filhos, nem livro, nem arvore.
Tudo que produzi não passa de leves esboços do que seria uma vida intensa, produtiva, verdadeira.
Paro por um momento e contemplo a estrada até aqui percorrida.
Vejo os atalhos e os males que me fizeram.
Vejo o Rudolph e o papai Noel sendo aniquilados por uma verdade que me pareceu inconveniente demais.
E isso era só o começo!
Alcançar a quarta década causa desconforto.
Que nada tem a ver com velhice,
Tem a ver com realização.
O tempo se esvai por entre os meus dedos e o tic tac
Faz toc toc na minha cabeça e coração.
Heróis, eu preciso de heróis! Mas, onde eles estão?
Seria tão mais fácil se não nos iludissem com essa tal felicidade.
Ok seja lá como for desejo pelo menos outros 40,
Se a vida é mesmo uma tigela de Jabuticabas,
Quero transformar em doce as que me restam.
Olha quem está de show novo!
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Isso com pipoca e uma boa companhia...
Uma prece à São Marcos
quarta-feira, 7 de maio de 2008
Posto à mesa!
Espalhado, perdido, distante.
As sombras já não amedrontam,
Apenas me acompanham.
São companheiras numa estrada em ruínas,
Esburacada, tortuosa, sem direção.
O sol não veio hoje,
A lua e as estrelas também não!
Só corvos, há corvos por toda parte,
Dilacerando o que me resta de carne,
Saboreando em seus bicos a pálida esperança.
Se o dito popular estiver certo,
A descida que vem por ai vai ser longa.
Acabo de achar dois níqueis em meu bolso,
Isso deve bancar meu próximo trago.
Baterei o solado de minha bota,
Nesse cascalho empoeirado até encontrar um bar.
Deseje-me sorte,
Algumas gotas de rum tornaria mais amena a jornada.
Além do que, amaciaria a minha carne,
O que muito agradaria aos abutres.