Quem foi que inventou as fronteiras?
Quem delimitou o mundo?
O que é essa saudade que eu sinto?
De onde vem essa falta?
Do que é essa falta?
Só lembro que eu quando eu era criança,
As fronteiras de minha cidade eram insuficientes,
Seus muros não me contiveram.
Eu precisava transbordar mundo á fora,
Transgredir algumas regras, me libertar.
Hoje só sei que a imensidão desse mundo me assusta,
Me atravessa, me ameaça.
Me espalhei tanto a ponto de me perder em pedaços,
Não consigo mais me juntar e me sentir um.
Ser imigrante me cansa,
Ser de lá ou ser de cá me confunde.
Nomes, ruas e cidades se misturam nesse eclético caldeirão,
E surto, dispiroco daí choro.
Às vezes o choro é baixinho, quase silencioso,
Outras vezes são urros pedindo explicito socorro.
De que outro modo a vida seria mais fácil?
E se fosse fácil, será que seria interessante?
Quem delimitou o mundo?
O que é essa saudade que eu sinto?
De onde vem essa falta?
Do que é essa falta?
Só lembro que eu quando eu era criança,
As fronteiras de minha cidade eram insuficientes,
Seus muros não me contiveram.
Eu precisava transbordar mundo á fora,
Transgredir algumas regras, me libertar.
Hoje só sei que a imensidão desse mundo me assusta,
Me atravessa, me ameaça.
Me espalhei tanto a ponto de me perder em pedaços,
Não consigo mais me juntar e me sentir um.
Ser imigrante me cansa,
Ser de lá ou ser de cá me confunde.
Nomes, ruas e cidades se misturam nesse eclético caldeirão,
E surto, dispiroco daí choro.
Às vezes o choro é baixinho, quase silencioso,
Outras vezes são urros pedindo explicito socorro.
De que outro modo a vida seria mais fácil?
E se fosse fácil, será que seria interessante?
O certo é que eu faria tudo outra vez.
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