Observava do meu cantinho um encontro inusitado, um velho amor do passado conversando com o meu amor atual.
E como o tempo passa... E passou!
Sentada ali estava a minha professora, aquela que me ensinou tudo o que não devo fazer e tudo o que devo também, mas, veio a vida e levou todo aquele sentimento embora. Reiventamos a relação e hoje somos amigos. Foram sete anos de curso (relacionamento), isso é uma faculdade de medicina e um ano de residência.
Do outro lado a minha pequena. Sem grandes pretensões, com olhos sempre atentos e ávidos por novidades. Sua pele dourada, pernas cruzadas, tragando goles de Bourbon, rindo da vida e faceira, leve como uma pluma ao vento.
Eu me derreto inteiro, feito o gelo do seu Bourbon e me imagino tocando seus lábios a cada novo gole. Me degole!
Ah, eu prefiro o presente sem me preocupar muito se no futuro serei o seu passado.
Sei que sou um mal aluno e vivo repetindo os errinhos que em pitadas vão conferindo um certo sabor a relação.
Que me perdoe a eterna professorinha... É que depois de alguns mesmos erros de sempre o amor nunca é o mesmo. Melhora!!!
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