Hoje eu corro o risco de ser azêdo no meu post. Sim, porque a vida tem me jogado de um lado para o outro, sem dó, sem economias, sem avisos.
Os dissabores chegam sem manual que os explique e com eles uma série de apuros. São goles amargos, comida servida fria, pouca cachaça e muita dor de cabeça!
Resolvi fazer um teste, na verdade uma espécie de pesquisa de campo pra ver como anda o povo que eu chamava de minha galera. Se as dores alheias me aliviassem eu seria um beija-flor a essa altura. Estamos todos no mesmo barco, navegando num rio de merda.
Um me disse: é mais fácil dar errado na vida do que dar certo. O outro: Cara, tou morando com a minha mãe... E a coisa foi descendo até me angustiar por completo.
Eu queria ter as mais sábias palavras e um peito transbordando de esperança e alegria. O que tenho? medo!
De repente a cortina caiu e enxerguei que passamos, passamos e nada deixamos.
Bebi mais um pouco, não sei se pra esquecer ou me conformar... É engraçada essa vida. A gente sempre escuta que uma vida não tem preço e as vezes se julga tão aquém do que nos propomos.
Por via das dúvidas, vou tomar só mais uma dose. Quem sabe ela não me ajuda a dormir tranquilo, tomar uma atitude diferente ou simplesmente aceitar que não tenho o controle de nada nem tampouco as respostas pra tudo.
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