Eu ali em frente aquele tesouro arqueológico me sentia o próprio Indiana Jones. Eu tava de boné e riso frouxo, ao contrário dele, sempre de chapéu e apressado pra salvar o mundo.
Poucas vezes na vida eu me senti tão importante, tão útil e digno de aplausos e ovações. Eu sou um conquistador, um Alexandre não tão grande, alguém que chegou lá... Lá "naonde"? você me pergunta.
Longe, bem longe de casa. Longe do medo, do frio e do erro. Longe do senado, longe das pestes que ameaçam a nossa raça, longe de tudo. (romantizo eu)
Quase soberbo, cheio de marra e me achando eu estava perante a parede e seus indescritíveis simbolos e anotações estranhas e foi ai, somente ai que me dei conta do grande mané que eu era.
Uma pedra maluca no alto de uma montanha (tinha que ser no alto né?) com coisas que eu não tinha a menor idéia do que diziam.
Cansado, frustrado e liso me dei conta que essa era uma CILADA digna de Bruno Mazzeo. Eu paguei pra fazer esse "passeio", sabia?! O pior é que tem um Sesc do lado da minha casa... Mais barato, mais interessante, com shows massa e o melhor: fica numa rua retinha, sem ladeiras ou montanhas.
Sentei do lado daquela porra de pedra e o guia veio fazer uma foto minha.
Agora pronto, fudeu de vez, a cilada está registrada pra sempre!!!
Tem uma propaganda que tá rolando por ai que diz que num é porque é promoção que a gente tem que encarar. Aprendi sentindo na pele feito tatuagem.
2 comentários:
Hahahahaha A-do-rei, Jotta!
Espero que tenha mais sorte na próxima aventura, moço! :)
Beijo!
hahahe
na real eu curto umas pedras em cima dumas montanhas. Mato embrenhado e rio também e essas coisas da natureza. Me sinto meio heremita e fico sossegado.
Essa pedra parece com uma que eu vi uma vez lá na paraíba. Não é ela não, é?
Abração caro Junior Man.
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