" Oh como eu admiro as pessoas que conheço pouco" (Millor Fernandes).
E eu completaria deizendo: Oh como por eles sou admirado...
Não importa quanta experiência eu tenha nessa vida, acabo sendo atropelado pelo meu próprio coração e sua teia de sentimentos que são quase sempre entregues a uma pessoa de pouca experiência na vida.
E isso acaba acontecendo não por maldade da jovem, mas, pela dinâmica do seu mundo que tem um mar de possibilidades à sua volta, no trabalho, na escola, nos sites de relacionamentos e nas baladas que costuma frequentar.
Eu por outro lado, também trabalho, acesso a net e coisas assim, mas, a minha urgência é outra, estou num outro ritmo, quando muito tenho um riacho a explorar o que me permite uma velocidade mais lenta, além é claro de muito dessas coisas pra mim já não ser novidade. Enquanto que pra juventude...
Mas, isso é a parte técnica da situação. Um breve análise. Ajuda a entender, mas, não ajuda em nada a resolver.
Teoricamente eu sei que o mais correto é me meter com pessoas da minha idade. Mas, pessoas da minha idade geralmente estão pagando contas, resolvendo problemas de filhos adolescentes, encarando uma falência ou enchendo a cara de botox.
E fazer o quê se a juventude me encanta, desde o seu vigor à sua perplexidade por coisas corriqueiras e óbvias?!
Talvez só o Marcelo Camello me entenda...
Como você já percebeu hoje eu estou triste. O pior é que não aconteceu nada de mais, apenas eu descobri, por um gesto próprio da juventude (dela) que gosto mais dela do que gostaria de gostar... A atitude egoísta e pouco cordial com a qual eu fui tratado, gerou a menção da frase do Millor e claro que me chateou bastante.
Mas, o que me rouba o sono é ver que "involuntariamente" entreguei meu coração pra alguém que acabou de aprender a amarrar os cadarços de seu tênis.
Um comentário:
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Marcelo camelo. lhe entende.
kspoksopskposkposks
essa foi a maior.
amigo. sdd.
venha pra ca.
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