Eu megera!

Rompantes de valentia e um estupim,

lábios enrigecidos e punhos cerrados,

Uma enorme vontade de mandar tudo a la mierda! (isso existe)?

E é isso, esse sou eu megera...

Desbocado, despenteado, desdentado e muito puto com certas ordens e coisas ou ordem das coisas e por ai vai...

Sabe o que acontece?!

A galera chega pensando que tá inaugurando o mundo a partir da data em que eles nos conhecem, é mais ou menos assim:

Tou eu lá congelado, esperando que chegue um desses espertinhos FDP pra me descongelar do vazio eterno em que estou pra daí inaugurar o ciclo junto daquela soberana luz... Vão a la mierda (óia essa porra ai de novo)!

Sorry, mas as minhas bolas estão arrastando no chão... E pra quem me acha reclamão demais é isso ai merrrmo, tou reclamando, sim!

Mas, quem me conhece sabe, daqui há pouco passa...

E vem um post de paixão, outro de futilidades, etc.

Quem quer ser um milionário?

Essa resposta eu sei, é molinho...

Eu! eu quero ser um milionário e mudar de problemas, porque esses que tenho hoje já estão muito batidos.

Aliás, esse filme ai é massa!!!!

Só não ensina a gente a ficar rico, mas... Nos ensina sobre outras coisas que são bem mais importantes do que isso.

Arruma alguém e vai assistir, vale à pena!

O amor que nos separa!

Eu percorro todo o calçadão de boa viagem, tentando te encontrar, pra depois descobrir que tu frequenta casa caiada!

Te busco nos agitos do poço da panela, mas, tu lá também não estás... Você prefere uma noite dançante no Luar de prata.

Corro pra rua do Lima, lá no meu quintal preferido, meus olhos correm os casais, pessoas e tudo que se move.

E você na Budega do Véio, tragando bebidas, cigarros e homens.

Eu no mercado da Madalena e tu no Eufrásio.

Eu Recife, tu Olinda, entre nós um amor que nos une e separa.

Porque nunca posso estar onde tu estás...

O Rei!

Letra de Roberto e Erasmo Carlos

Uma palavra de carinho
Jamais ouvi você falar
Seu beijo tão indiferente
Foi o que me fez pensar...
No tempo que eu estou perdendo
No amor que eu tenho para dar
Deve existir alguém querendo
O que você não quis ligar...
Não quero mais seu amor
Não pense que eu sou ruim
Vou procurar outro alguém...

É por essas e outras que o cara é REI!
Massa Bob.

Quando eu crescer...

É verdade as coisas não saíram bem como eu imaginei. A minha barriga cresceu mais que o meu cérebro (sabedoria), e algumas noites mal dormidas precisaram ser regadas por álcool, cigarros e filmes pirateados engasgando meu DVD e torrando a pouca paciência que me resta.
O meu bairro então! Cara, quanta gente barraqueira e sem perspectiva nenhuma na vida. E o engraçado é que tem umas pessoas que tomam conta da tua vida e dão uma disfarçada né? Mas, tem outros que o carteiro bate na tua porta o cara levanta e diz: ele num tá não, foi na padaria comprar cigarro, tomar um rabo de galo e discutir futebol. Ah, moço agora ele só volta lá pelas nove, mas, se precisar assinar alguma coisa me dê aqui porque quando ele chegar não será em condições de assinar nada!
Eu sei, parece engraçado, mas, acredite: não é!
E cá estou de novo as voltas com perguntas do tipo:
Até quando terei que provar quem sou?
O que eu fiz pra gerar tamanha expectativa nessa galera e família?
É tanta estrada torta, dissabores e banda ruim...
Em pensar que quando eu era pequeno queria ser o Pedro Bial!

Faxina!

O barulhento aspirador da lulu do Brasil me avisa que hoje é dia de faxina. Limpeza merrrmo, daquelas pesadas que quando acaba parece mais com uma reforma.

Já faz um tempinho que o meu cerébro tá assim também, tentando expurgar toda a sujeira acumulada. Só que aqui mais parece com aquelas limpezas de disco rígido, manja? que fica fazendo aquele barulho que parece que vai emperrar...

Na verdade esse era um post pra falar dessa necessidade de limpeza e faxina que temos na vida, parece bastante óbvio né?

Mas, nem sempre é e são nessas "falhas" da vida que os cuidados extras acontecem. Mostrando assim que nem tudo depende da gente e que apesar da nossa limitação.

E o que tem a ver essa foto com essa turma migrando?

Ah, nada oras!

Ausente!

entre aspas letra da musica: O amargurado de General Junk-RN gravada pela banda Eddie

Eu resolvi me ausentar...

A vida parece bem melhor quando eu não grito, não xingo, não dou xiliques, não exponho as minhas tristezas, fraquezas e sentimentos em geral.

O mundo parece bem melhor quando me recolho, fico ali parado feito uma porta de um lugar qualquer, por onde todos passam, mas ninguém a percebe ou se "im-porta".

É tempo de silêncio, revisão e clausura.

Na verdade eu queria muito gritar pra todos ouvirem e espalhar out doors pelo país sobre tudo que penso, acho e sou.

Mas, eu não tenho coragem e me sinto muito mal por isso.

E hoje eu fiz uma nova amizade que me disse coisas que os velhos amigos nunca falam, porque infelizmente em velhas amizades geralmente se instalam regras que visam manter o trem nos trilhos, até ai, tudo bem! Mas não pode dar nem uma chacoalhadinha é?

"Me dê, uma cahaça, tou amargo demais pra beber cerveja, ora veja: Quem não gosta de fumaça, minha querida, não entende de bebida"... "Nessa vida eu já caí na desgraça"!

Conversa vai, gole vem!

Ah! o buteco, esse areópago moderno, constituído de arcontes bebados e garotas querendo um trago e algo mais.

É ali que fico rico, resolvo as crises do meu país, canto minhas loas, abraço, sou abraçado e tudo não passa de trinta reais.

Lá na Grécia as casas são todas branquinhas... diz um intelectual típico de buteco, com o Zaratrusta embaixo do braço.

Mas o que eu gosto merrrmo de cerveja gelada e torresmo!

Um rabo de galo pra espantar as lembranças do meu chefe e um futebolzinho com a imagem toda distorcida e claro, nenhum som.

A música quase nunca é o forte de um buteco que se preze, pra compensar tem aquele pastelzinho aperitivo.

Ah! o buteco, o que seria de mim e de tu sem ele? o que seria dessa pátria mal acabada, tosca?

E pra completar, hoje é sexta-feira... Dia de quê merrrmo?!

Se beber não dirija!!!

Multicor!

Ela sempre acordava filiz e tomava café em sua varanda,

Ia ao trabalho ouvindo música, não notícias,

No meu "sonzinho" não toca CBN.

A vida lhe era multicor, cheia de possibilidades e aventura, até que:

Ela se apaixonou.

E entregou ao seu amante seu café e a varanda,

Seu "sonzinho" e todas as possibilidades.

Aquilo não deu certo e tudo se tornou mono.

E eu fiquei com uma pergunta martelando o meu enorme "quengo".

Amar é antes de mais nada se esquecer de si mesmo?

O nosso amor a gente inventa!

E deixa quem quiser falar...

A colheita!

Estou aqui com um monte de nós pra desatar. Um emaranhado de situações que foram por mim plantadas no passado, seja ele antigo ou recente.
Eu disse muitas vezes: Eu te amo. E isso é negligencia.
Eu ouvi algumas vezes: Eu te amo. Não valorizei porque usei demais essa palavra a ponto de banaliza-la.
E quando se diz demais eu te amo e não se valoriza as vezes que se ouve, o fruto que se colhe disso é a solidão.
Talvez não seja ssim com todo mundo, acredito que algumas pessoas aprenderam a lidar melhor com esse jogo. Talvez caiba a pergunta: até quando?
E eu vou levando a vida, à base de alguma birita e desatando os nós do meu novelo.

Infértil!

Nessas horas em que a preguiça domina, toma conta e nos rouba o animo, sempre lembro da corrida maluca travada pelos espermas em busca do aconchego do útero.

Penso que já fui um deles, fico filiz por ter ganho a corrida e claro que tudo isso é uma bobagem.

Por que do que me adianta ter ganho essa corrida e perder o aconchego do teu colo?

Ter deixado escapar assim, como se perde o trem do destino, do que me adianta isso agora?

Agora que você dorme bem longe de mim.

E esse gole de rum que rasga a minha garganta e alma me lembrando do meu fracasso. Que sou fracasso e fraco, não aguento tamanho vazio.

Eu podia ser girino, caçote e depois sapo.

Fui esperma, fracote e hoje fraco.

Encontros!

Tem os casuais, os arrumados, os amorosos, os amistosos, os negociáveis, os tensos, os tranquilos, os surpreendentes e os decepcionantes.

Escolha o seu e vá a luta, pois ficar sozinho é que não dá!

Na minha!

Na minha, tou na minha.

Observando os transeuntes, seus trajes e expressões,

Seus passos ligeiros, seus passos lentos, perfumes...

Meu ângulo é privilegiado, minhas asas meu transporte,

Pra eu comer "tibungo" e lá se vai mais um peixinho.

A vida é boa sim,

Temos problemas sim,

Mas, navegar, voar, viver e encarar é preciso!

Outros tempos!

Meus dias eram cheios de momentos gostosos, tardes preguiçosas e brisa do mar soprando pela janela, balançando as cortinas feito um cabelo loiro, assobiando canções de afago, trazendo cheiro de praia, jangada, peixe, pescador.

Eu ali no meu quarto olhando a minha estante de brinquedos, bateu a minha primeira grande tristeza e depois ela voltaria, voltaria e voltaria, ela sempre volta!

Acabei de ouvir um disco de uns amigos meus que sei que jamais será ouvido por muitos, óia a tristeza ai de novo.

Lembranças vem, cobranças tão, esperança?

Nas garras da real!

Catapultado de volta a realidade, hoje sou todo saudade e tenho marcas, na alma e no corpo, literalmente, marcas de um tempo onde seguramente pude dizer: Estou filiz!

É hora de encarar os fatos: Estou de novo preso nas garras da realidade.

Mas, estou renovado, com tudo em dia!

É importante lembrar que eu achei o que fui buscar no Recife, aliás, achei muito mais que isso, achei o amor e por ele fui achado. Porque no Recife até tem bala perdida, mas, as flechas de cupido são em maior número.

E meu peito, sempre alvo fácil praquilo que presta não se esquiva e é mosca, voluntária pro abate nos terrenos do amor.

A gente quando gosta fica besta, mas, vai me dizer que tu resistiria após uma briga com o seu benzinho ouvir pelo telefone: Pronto, venha simbora!

Ah, essa é a música que tem embalado o meu ninar...

Gente boa mora longe!

Ainda estou meio zonzo e incrédulo com tudo o que aconteceu comigo aqui no Recife. Já estou arrumando as malas e voltando pra minha realidade e o balanço geral é inevitável, digo mais, saudável até.

São várias as conclusões a que chego:

Minha terra tem palmeiras... Frevo, maracatu.

São dias pra nunca se esquecer deles, são rostos que irão ficar gravados na minha falha memória, são cenas que entraram pra galeria das clássicas histórias da minha vida.

Desde a cerveja no posto com o Dirê as mais loucas bebedeiras e transgressões no Recife antigo. Cada gole, cada palavra, cada beijo, cada apalpada, cada finalmente.

Suspiro e busco forças pra colidir com a realidade. Paro, fecho os olhos e o que me vem na cabeça é: Gente boa mora longe.

O "vrido" é Belo!

Eu sabia que era frágil, tudo aquilo, era frágil feito "vrido" e Belo. Assim mesmo com letra maíscula, porque remete ao pagodeiro.

Foi uma linda semana que como um Belo "vrido" de perfume estava cheia da nossa história de amor. E a fórmula dessa essência era basicamente nós dois, juntos e misturados em Piedade, Candeias, Recife antigo e nas Olindas.

Obrigado, por me emprestar seus lindos olhos pra eu olhar...

Obrigado, por me emprestar suas lindas pernas pra eu caminhar...

Obrigado, por me emprestar sua linda boca pra eu beijar...

Obrigado, por ser eu e eu você, juntos e misturados, resultando na essência em que nos tornamos, livres dentro do "vrido" Belo.

As coisas acabam pra sempre serem especiais e assim será!

Hoje além de uma linda história pra contar eu tenho finalmente do que me orgulhar.