segunda-feira, 20 de julho de 2009

Aprendendo a falar de amor!

Quão audacioso precisa ser um homem pra falar de amor?
Ainda mais quando antes dele vieram nomes como Will Shakes e o grande Vinicius O de Moraes. Mas pra minha sorte eu sinto o que eles um dia sentiram. A minha limitação não deixa que eu me expresse tão bem quanto eles o fizeram, mas, o tamanho do meu amor nada deve a esses homens, lhes garanto!
Antes do amor eu era um cara franzino, meus dentes eram de leite, meus musculos frágeis e o meu sorriso amarelo. Mas de repente veio o amor e refez essa configuração, num ato de generosidade e resgate, salvou-me de mim mesmo e do ciclo bizarro de meu mundinho e probleminhas.
O amor me faz bem, mesmo quando mutila partes vitais da minha alma. Mesmo quando me faz visitar os bares da cidade com maior frequencia, mesmo quando abuso do direito de ouvir o rei Reginaldo Rossi.
O meu amor era só pra ser amor, mas, amor que é amor nunca é só amor. É também uma pitada de medo, um pouco de insegurança, algumas proibições envolto num grosso caldo de esperança.
Quando eu deito te desejo boa noite ainda que você não me ouça, ainda que a distancia nos separe e que o que eu sinto te amedronte, aliás, o que sinto também me amedronta.
E quando acordo rio de nossas conversas recheadas de absurdos e sorrisos cheio de uma cumplicidade invejável.
Viva o amor enquanto combustivel, esperança ou até mesmo ilusão.

Um comentário:

wivi disse...

poxa viver de uma ilusão? daí eh num ter amor próprio, não eh mesmo?