quarta-feira, 8 de julho de 2009

A colheita!


O amor é algo grandioso, ousado, sacudido e arriscado. E geralmente não perdoa os covardes e os pune com longos períodos de seca, desdém e uma vida no calabouço.
Na minha estrada eu nunca tive um banquete de amor, apenas migalhas caídas de mãos descuidadas, sobras do amor que alguém desprezou. Mas, a culpa não é do amor e sim minha, pois sou do tipo que teme investir todas as minhas sementes num só solo e me contento com o mínimo das migalhas do caminho.
E ai não tem outra, quando chega a hora de colher é pura matemática. Quem pouco plantou, pouco colherá, quem muito plantou, muito colherá, quem nada plantou que se dane, oras!
Estou aqui observando um vasto campo onde poderia estar o meu pomar e só vejo pó e nada de mar. Não vejo vida nem verdes paragens.
Quando eu era pequeno tinha uma propaganda que dizia: adubando dá!
Não adubei e ninguém deu, OOOOOps!

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