Ao longo dos anos fui aperfeiçoando as minhas técnicas, elaborando as minhas abordagens e tecendo fina teia. São armas, não se engane, são armas silenciosas para uma guerra “quente”. Pequenos afagos, beijos roubados, aromas sintonizados e rápidos são os pequenos prêmios. E um a um vou colocando na minha prateleirinha de troféus medíocres. E os observando me alimento de sonhos simples, porém impossíveis.
Quase sempre o derrotado sou eu. E de novo tenho que me recompor e seguir em frente, porque caminhar é preciso, afinal o meu prêmio maior pode estar logo ali, na próxima esquina e ao encontrá-lo verei que todo passo dado até ele terá afinal valido à pena. Mas, é duro abandonar assim algo e alguém em quem foi investido tempo, estratégia, energia, esperança e por que não dizer também amor. Pode e deve ser uma forma bastante estranha de amar, mas, é a que eu sei, a que eu aprendi e tive que fazê-lo sozinho, sem mestres ou manuais. Foi no peito e na raça, na coragem de enfrentar meus monstros e meus medos. E o resultado é esse, essa forma estranha de querer bem, sem dizer tudo o que sinto, pois quando o faço geralmente assusto, afasto o objeto do meu querer e estrago tudo mais uma vez.
Andam dizendo por ai que a gente tem que ser honesto. Conosco, com os outros, com os fatos, possibilidades, etc. E a honestidade se tornou uma moeda alta. Uma espécie de certificado de bom caráter pra quem a pratica. Mas, todas as vezes que sou honesto, principalmente com os outros o estrago tende a ser medonho. Nem eu nem o outro estamos prontos pra essa overdose de honestidade proposta.
E aqui entram os jogos de brincar. O faz-de-conta, a fábula escrita segundo a perfeição dos meus sonhos. E é aqui também que tudo se torna extremamente perigoso, pois toda essa ficção causa dor real. Um mau posicionamento das peças e lá se vai uma partida pro buraco. Ponto pra solidão.
Esperança cansa diz a canção e de engano a engano uma vida vai sendo gasta. E nessas horas é inútil querer reparar os danos. A enchente veio e levou toda a plantação revelando agora um terreno cheio de erosão e buracos a ser reparado, de novo.
Quase sempre o derrotado sou eu. E de novo tenho que me recompor e seguir em frente, porque caminhar é preciso, afinal o meu prêmio maior pode estar logo ali, na próxima esquina e ao encontrá-lo verei que todo passo dado até ele terá afinal valido à pena. Mas, é duro abandonar assim algo e alguém em quem foi investido tempo, estratégia, energia, esperança e por que não dizer também amor. Pode e deve ser uma forma bastante estranha de amar, mas, é a que eu sei, a que eu aprendi e tive que fazê-lo sozinho, sem mestres ou manuais. Foi no peito e na raça, na coragem de enfrentar meus monstros e meus medos. E o resultado é esse, essa forma estranha de querer bem, sem dizer tudo o que sinto, pois quando o faço geralmente assusto, afasto o objeto do meu querer e estrago tudo mais uma vez.
Andam dizendo por ai que a gente tem que ser honesto. Conosco, com os outros, com os fatos, possibilidades, etc. E a honestidade se tornou uma moeda alta. Uma espécie de certificado de bom caráter pra quem a pratica. Mas, todas as vezes que sou honesto, principalmente com os outros o estrago tende a ser medonho. Nem eu nem o outro estamos prontos pra essa overdose de honestidade proposta.
E aqui entram os jogos de brincar. O faz-de-conta, a fábula escrita segundo a perfeição dos meus sonhos. E é aqui também que tudo se torna extremamente perigoso, pois toda essa ficção causa dor real. Um mau posicionamento das peças e lá se vai uma partida pro buraco. Ponto pra solidão.
Esperança cansa diz a canção e de engano a engano uma vida vai sendo gasta. E nessas horas é inútil querer reparar os danos. A enchente veio e levou toda a plantação revelando agora um terreno cheio de erosão e buracos a ser reparado, de novo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário