"Ele morreu em casa" (pausa)... "tava deitado lá" (outra pausa)... "de olho fechado, morto" (longa pausa)... "foi onti"...
Estava eu espremido entre glúteos e seios, acompanhado de uma pequena multidão que se locomovia cidade à fora num transporte coletivo. Ouvindo histórias bizarras como a que mencionei acima, presenciando uma calorosa discussão onde a garota insistia que o cara pegasse um taxi e ainda uma mulher e um cara levantando duvidas sobre a paternidade do sobrinho da prima de sei lá quem. E o cara era mais fofoqueiro que a garota. "O menino parece com Ivanildo? eita pois tu és cega mesmo visse!"
Tudo isso é claro em meio a algumas bufas e muita, muita musica ruim.
Além da gripe suína por aqui tá rolando uma outra epidemia e o nome dela é: Mc zói de gato, que fora um garoto que gravou algumas "musicas" e pereceu aos 14 anos. E o meteórico Mc deixou o seu legado e vocês sabem né?! legados são legados, bons ou ruins de tempos em tempos alguém faz uso deles em profusão!
Eu ali esprimido sentia saudade do tempo em que não havia celulares, ou do tempo em que celulares só serviam para:
-Alô, tás me ouvindo?
- Tô e tu?
3 comentários:
Pior é que celular é útil mas às vezes podia ser menos inútil. Inconveniente além da conta pro meu gosto.
E aquela privacidade de uns 15 anos atrás dá saudade,quando a gente não precisava ter medo de andar pela rua e um engraçadinho filmar e colocar no youtube qualquer trapalhada sua.
- pra quem tem olho gordo, recomendo colirio diat.
som-letividade urbana
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