Uma amiga me acusou de ter a feia mania de colocar apelidos em todo mundo. Enquanto “R” hiberna feito um urso gordo e sonolento numa toca qualquer do antigo valo ela está flertando com um artista plástico a quem eu carinhosamente chamo de pintor de roda pé. Ela, enfurecida me dizia que ele é um artista completo e eu dizia: Plástico, de vidro, de madeira e ela se apressava em colocar; de cristal!
Eu sempre vejo coisas onde não tem nada e a boa notícia é que eu não estou sozinho. Cristal? Eita pegou pesado. Mas, é isso que o amor faz com a gente e a falta dele também, no meu caso é claro. O curioso é que o mesmo objeto de observação recebe valores tão distintos. Pra mim o rapaz é até esforçado, pra ela o Michelangelo que se cuide, que capela cistina que nada, o roda pé é que está em alta.
E esse mosaico doido chamado vida, vai conferindo historinhas como essa por todo o globo. E dependendo de que lado você está o brilho será mais intenso, as cores mais vibrantes e tudo será grande. Até os pintores de roda pé.
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