quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O Fim

Inspirado no texto do meu amigo Jean (nenhuma terra) link do blog está aqui ao lado. Super recomendo. Não deixe de ler: ohmmm. Bom, inspirado nele e apenas inspirado porque não tenho a menor condição de acrescentar nada aquele texto, resolvi escrever sobre o fim.
Eu sei que pontos finais são inevitáves e muitas vezes paradoxalmente vitais. Sei que cada fim representa um recomeço, que o passado representa exatamente um tempo que se foi, mas, romantico como eu só me derreto em perguntas e lamentos: Finais felizes estão reservados somente para as telenovelas?
A dramaticidade e a nossa falta de caráter é que determinam o fim. Se a gente sai numa boa a coisa continua, vai indo, se arrasta sem nenhuma qualidade e também sem nenhuma sequela.
Mas, é chegada a hora do ponto final e geralmente também do fim dos pudores, animosidades e educação. Somem os valores mais básicos daquilo que entendemos ser humano e surgem as iras mais intensas que é o que de fato nos torna humanos.
Até ai, normal, aceitável. E a gente pensa: Essa experiencia me fortaleceu e serei outra pessoa e blá, blá, blá.
Até chegar o próximo ponto final e a gente perceber que nada daquilo mudou, na verdade se intensificou, virou plus. E de ponto em ponto, necessáios e paradoxalmente vitais eu repito, a gente vai se tornando abutres de nós mesmos. E ponto!

Um comentário:

Jean disse...

Talvez só importe mesmo viver em paz consigo mesmo e mais nada. A gente continua estressado mesmo com sucesso profissional, saúde e vida conjugal. E só realiza que a vida pode estar numa boa quando vê uma situação pior já chegando. Acho que o ser humano foi feito para sentir estresse em relação a todas as coisas que existem.

Tá vindo pra cá nessa semana?? Avise quando tiver chegando qlqr coisa. Se n tiver meu telefone eu mando depois por e-mail.
Abração Jota Man