Longe de toda aquela gente, perto o suficiente do sentimento que trago em mim. E a velha pergunta no ar: O que eu faço com esse gêmeo siamês que arrasto por essas ruas e avenidas e que chamamos de paixão?
As vezes eu queria separa-lo de mim como faço com um pedaço de pão. Passo a faca e logo resolvo. Mas, a coisa não é tão simples assim!
Sinto que todos me olham feito uma aberração, num primeiro momento isso me incomoda pra logo depois me encantar. É um sentimento visivel, sólido, palpável. É meu amigo oculto que se faz ver e é também o meu estorvo diário.
Eu não tenho a opinião formada sobre um monte de coisas que rolam sobre a terra, nem tão pouco o conhecimento suficiente para lidar com as ambiguidades de uma paixão regada de delírios e baseada na ilusão.
E assim sendo reajo como um ermitão reagiria em plena Time Square. Com medo, pavor, ansia, impotencia, raiva, chutes e pontapés. E isso não é um pedido de desculpas e sim uma constatação!
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