quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Pele de pessego, luva de pelica!

Demorou um tempão pra que os meus dedos tocassem aquela pele, daquela forma, ai que fôrma!
Nunca o sentido do tato foi pra mim tão valorizado, tão útil, tão eficiente. Mais que a visão ou o paladar, o tato naquele instante me dizia em braille que você é perfeita, tem consistência e abundancia, tudo isso numa embalagem economica.
E houve uma explosão dentro de mim. Sentidos e desejos entraram em erupção feito um vesúvio enlouquecido e todo aquele magma em forma de larva de vulcão aumentou o fogo em mim, devorou minha sensatez, marcou a minha alma e pele pra sempre. Inundou meu coração.
E ali, rendido e vencido, impotente e desejoso te entreguei meu coração pela milésima vez. E eu não gostaria que fosse diferente. Amo esse amor torto e tenso que há entre nós. Essa forma pouco ortodoxa de amar nos confere um ar de excelencia. Sei, que de um jeito ou de outro sempre vou ter você dentro de mim e que estarei sempre por ai pertinho de você. Sussurrando intimidades em seu ouvido, elogiando seu olhar de flecha, ou tateando seu glúteo deliciosamente esculpido em pele, carne e osso que juntos resultam em nitroglicerina pura!

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