quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Margarida, versos e girassóis!


Sempre que fecho os olhos e imagino a cara da felicidade me vejo em frente a uma belíssima praia, ou num campo de girassóis.
Não sei exatamente por que é assim, só sei que é assim e me agrada.
Logo, quando desejo a felicidade pra mim, esse passa a ser o padrão: praia ou o campo de girassóis e é só isso que eu quero e somente isso irá me saciar. Só que essas coisas remetem a coisas grandes, grandes eventos e grandes acontecimentos. O que me leva a desprezar muitas vezes as sutilezas do dia-a-dia. Aquelas pequenas mas não menos importantes intervenções que o "acaso" nos traz numa brisa de fim de tarde.
Passei muito tempo de 2008 de olho e esperando pelos campos de girassóis e quase que o ano inteiro ignorei as margaridinhas no meu caminho. Digo quase, porque as 16:00 horas do dia 31 sem que eu tivesse meditando ou coisa assim, me veio a mente uma pessoa que foi uma margarida valente em minha vida por boa parte de 2008.
Daí eu peguei o telefone e liguei pra ela:
Perdoe este velho brucutu, pois ando errando e errático neste mundo em busca de girassóis, só girassóis atropelando assim as valentes margaridas que pontuam, colorem, destoam com sua imensa simplicidade.
O gongo tocou, o round acabou e nesse duelo Margarida X Girassóis, ponto pra margarida.

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