quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Meu oriente!

O meu oriente não é médio,
Pra chegar nele eu não preciso de bússola, astrolábio ou placas.
O que me orienta é o seu sorriso,
E o afago de sua mão gentil.
Seus olhos, que toda manhã me dizem:
Vale à pena!
Seu silêncio, seu retrato, seu recado...
Que quase nunca vem!
Mas, eu sempre vou,
Vou me aquecendo com a pouca lenha que encontro no caminho,
Vou seguindo as fagulhas...
Até me orientar em você.

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