segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

O amor é cego!

Sempre ouvi dizer que o amor é cego.
E como será que um cego se apaixona?
Será que o amor de um cego é mais puro do que o nosso? Sim, porque ele é desprovido da beleza externa e os atributos desse amor são medidos de uma outra maneira, com outros pesos e outras medidas.
Tudo nesse amor cego aguça os outros sentidos.
Como será a taxa de divórcio entre os cegos?
E a fidelidade? A presença no lar? São eles pais mais presentes dos que os que enxergam?
De repente estou com uma profunda admiração pela cegueira... De repente a benção de enxergar me soa mais como uma maldição!
Eu sei que isso é radicalismo e é lógico que prefiro enxergar. Mas, percebo que tenho tanto a aprender com os cegos.
Pelo menos aprenderei com eles a não julgar pela aparência. A me atirar na vida sem ver o solo que estou pisando. A confiar o meu caminho a uma simples vara e a sempre contar com a bondade humana.
Se você não me conhecesse, nunca tivesse visto uma foto minha, quais seriam as minhas chances com você?

Um comentário:

tiu disse...

'


assino embaixo;
mais nos (que de fato enxergamos) tbmnhe ficamos cegos quando nos apaixonamos.
as vezes naum enxergamos um palmo na frente do nosso nariz.

boas festas.
feliz 2009