segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Um olhar, um sorriso. Nada simplório!

Eu gostaria de ser frio o bastante pra encarar um olhar como o seu, com exagerada dose de desdém.

Queria ser forte o suficiente pra ver o seu sorriso e não reparar nele nada além de dentes bonitos.

Queria lidar com essas coisas da vida com mais naturalidade e menos sensibilidade, ah como eu queria!

Mas, assim como você não tem culpa de ter olhos que falam.

Eu não tenho culpa de que eles me dizem tudo o que eu preciso saber.

Da mesma forma que você nada pode fazer pra ofuscar o brilho do seu sorriso, visto que ele parece ter vida própria.

Porque eu deveria buscar a proteção e não me deixar ofuscar?

Seu olhar, seu sorriso, você me faz bem. Só isso!

E eu não costumo correr daquilo que me faz bem, também nada exijo, mas, diante de tal fenomeno não me calo.

Aliás, falar e ressaltar suas qualidades é tudo o que eu tenho e posso fazer no momento e daqui.

Não posso nem quero mudar o que sou, nem a forma como te vejo.

Não tenha medo, você nada me deve. Relaxe completamente e tenha certeza de que em mim você pode encontrar mais que um vulcão de tesão em erupção.

De todas as formas de relacionamento que conheço a que mais admiro é a amizade. E é disso que estou falando o tempo todo.

E a amizade apenas dá um novo relevo praquilo que é de fato, ou seja: Seu olhar e sorriso não são nada simplórios.

Feliz natal!

Um comentário:

tiu disse...

-

sua alma e simples demais.